Oh meu amor nu sobre os rochas,
O vento em teus cabelos soltos,
Como a primavera no meu caminho,
Um diamante caido do cofre.
Só a luz poderá
revelar nossos segredos profundos,
os meus dedos entrelaçados aos teus.
Faças o que fizeres, o amor está em tudo o que olhas,
nos mais pequenos cantos do espaço,
nos recantos dos sonhos que te esperam;
O amor, como se chovesse,
Nu sobre os rochedos do mar...
O céu pensa que te conhece,
É tão bonito isso é verdade,
Ele que nunca se aproxima,
já vi isso nas tuas redes.
O mundo lamenta tantas coisas,
tantas coisas que prometemos,
Uma para a qual eu fui feito:
Je t'aimais, je t'aime et je t'aimerai...
Voaremos sobre o mesmo cais,
Os olhos nos mesmos reflexos,
Para esta vida e a de depois,
tu serás o meu único projeto.
Eu porei os teus retratos
nos muros de todos os palácios,
Em todas as muros que encontrar
e por baixo escreverei
que só a luz poderá...
entrelaçar nossos dedos.
Je t'aimais, je t'aime et je t'aimerai....
Amei-te, amo-te e Amar-te-ei....
sábado, 7 de agosto de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Era uma vez...
domingo, 14 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
O MEU ACORDAR
Todos temos de acordar, é vontade da vida, é um processo de caminhar. Custa olhar para as pessoas e vê-las tão tristes, magoadas, em luto, na dor. Há muita gente "anestesiada", em "coma", que deixa que o sofrimento a mate. Estão paradas, a olhar para trás, deixaram de viver...
Para acordarmos é preciso Luz e cada um a descobrirá de forma diferente. Pode ser por uma conversa, um livro, texto, um filme, uma m~usica ou até publicidade, algo simples.
Depois de acordarmos acontecem coisas lindíssimas:
- a alma eleva-se, parece que quer sair do corpo;
- reaprendemos a gostar da vida. Amamos a natureza e as pessoas;
- passamos a sentir-nos parte de tudo. Tudo é comunhão, tudo é Tudo, tudo é UM. Respiramos com a natureza;
- apesar de passarmos como "invisíveis", as crianças dão conta de nós e sorriem-nos;
- relativizamos banalidades e entregamo-nos ao essencial - a dedicação e amor aos outros;
- temos um novo brilho nos olhos e a pele fica mais clara, mais reluzente;
- apetece estar sempre a abraçar as pessoas, a dar-lhe carinho a entregarmo-nos a elas com a alma e o coração, de braços sempre abertos;
- ganhamos novo humor, estamos sempre a rir e a brincar, ou sorrindo em silêncio com autenticidade;
- voltamos a sentir-nos inocentes, como crianças. Uma inocência que não é ausência de sabedoria e compreensão, mas uma inocência pura e especial, que por saber mantém o silêncio. Uma inocência que sorri porque sabe e porque conhece o mal rejeita-o e deleita-se com o bem;
- sentimo-nos cheios, preenchidos, habitados de Luz que nos fez sentir com PARTE DE DEUS e não ÀPARTE de Deus. Essa Luz é uma estrela divina;
- estamos vigilantes, sentimo-nos "acordados"; temos a sensação que vai acontecer algo ou algo está a chegar;
- a vida, as pessoas, a natureza parece que conspiram a nosso favor; muita gente nos procura, a natureza "fala" connosco, a vida fala-nos por pequenas coisas que têm a haver connosco ou com o que estamos a viver;
- apetece-nos amar toda a gente e o abraço é manifestação e prolongamento do coração; o abraço é expressão asal que voa para aconchegar e proteger o outro como se ele fosse bebé; nestas asas ele sente-se seguro e quente;
- parece que já nem somos humanos, sentimo-nos anjos;
- sentimos saudades do céu;
- é uma experiência de céu;
- é Deus a dar-nos mais uma oportunidade de seguirmos um novo caminho, uma nova direcção; dá-nos coragem para agir;
- para o amor estar completo, só falta unir amor humano e divino;
- aparece-te então uma nova criatura, humana e divina, que fundida é um "berean", um "bluan" - isto só o digo em segredo e ao ouvido...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
À noite tudo pára
É noite, não consigo dormir apesar de ouvir uma música de embalar. É um bom momento para "parar". Estou a pensar no que faço, digo, projecto. É giro o que faço. É como se fosse um voluntariado constante: pegar ao colo com o coração, mimar uma mão e uma face com toda a ternura que tenho, sorrir pondo a alma ao relento. Isto faz-me pensar em mim, e na humanidade... aí fora... em vós , especialmente os amigos e o quanto vos amo e não digo, o quanto vos recordo e não sei como... continuar. Encheste-me de amor e alegria e agora levo-as a pessoas tristes e sós. Tem sentido não tem? Nem que para isso tenha de me esquecer de mim...
Eu sou parte das pessoas que conheci e me quiseram bem, tenho saudades dos abraços intensos, da ansiosa espera semanal, daqueles que me ajudaram a lutar quando queria desistir.
Uma homenagem ao Grupo de jovens "Arco-Iris" e "Os Apóstolos", dois dos meus bebés que já cresceram. Estou agora a tomar conta de outros bebés: os doentes. Estou sempre à vossa espera no meu coração. Boa noite com uma lágrima... invisível...
Carpe diem
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